A Origem: No início da década de trinta, o futebol de Anápolis vivia em séria crise financeira. Sendo assim, o Anápolis Sport (equipe que deu origem a Anapolina), volta e meia entrava de licença, voltava, tinha o campo leiloado, parava novamente, etc.; vivendo em um regime de semi-profissionalismo, trazendo jogadores de fora que jogavam em troca de pensão, comida e roupa lavada. No início da década de 40, o Anápolis Sport chegou a manter uma equipe famosa, na qual apenas Arnaldo, Raul e Zeca eram da cidade. Em 1944, quando o clube atingiu sua época de maior prestígio, foi obrigado a liberar os passes dos jogadores de fora, pois não poderia mais arcar com as despesas. As dívidas, no entanto, avolumavam-se mesmo chegando ao vice-campeonato de 1946, aproveitando jogadores exclusivos da cidade. A crise apresentava-se, em 1947, como insolúvel. Dirigia o Anápolis Sport, José Maria do Nascimento Júnior, que havia injetado dinheiro no clube, assim como os seus antecedentes. Os ânimos foram acirrando-se. O presidente, de posse dos livros e estatutos do clube, mantinha-se irredutível. A situação atinge um clímax, com jogadores e antigos dirigentes optando pela criação de uma nova agremiação. Morre o Pantera, nasce a XATA.
Os primeiros passos: Após sucessivas reuniões, de que participavam os Puglisi, José Elias, Odir da Costa Ferreira, José Abdalla, Edson Hermano, João Asmar e outros, decidiu-se que as cores do novo clube seriam as mesmas do antigo Anápolis Sport, calções brancos e camisas vermelhas, e elegeu-se a seguinte diretoria, que tomou posse a 1º de fevereiro de 1948: Presidente: Gisberto Ferraresi; Vice-Presidente: José Elias Isaac; 2º Vice: Moisés Roriz Filho; Secretário: João Pedro Neto; 2º Secretário: Ângelo Carnielo; Diretor de futebol: Edson Ermano. No dia 18 de Abril de 1948, estreou a Associação Atlética Anapolina contra o Ferroviário Esporte Clube de Araguari. A RUBRA venceu a primeira partida de sua história pela contagem de 3 x 2, com gols de Júlio, Leônidas e Picum. A primeira escalação da Anapolina foi esta: Juca, Petrônio e Tatu; Arnaldo, Iberê e Zê Lemes; Alípio (Luizinho), Júlio, Juvenal, Picum e Leônidas. Em 1949, a Anapolina sagrou-se a primeira campeã do certame anapolino, e repetiu o feito por mais três vezes consecutivas. Em 1951, a Anapolina tinha o melhor e mais forte elenco da cidade, e possivelmente do Estado; era um time imbatível no Centro-Oeste.
O Nome Feminino: A Anapolina é um clube cujo nome é feminino, como são também, por exemplo a Ponte Preta de Campinas, a Internacional de Limeira e a Portuguesa de São Paulo. Desde a sua fundação, a Associação Atlética Anapolina é conhecida no futebol goiano pelo seu gênero feminino de tratamento, ou seja, todos a conhecem por "...a Associação...", "...a Rubra...", "...a Xata...", "...a Anapolina...", etc. Porém, não se sabe bem o motivo, a crônica esportiva de outros estados (principalmente a paulista e a carioca) têm a mania de denominar o clube de "...o Anapolina...", prática essa que causa uma profunda irritação nos torcedores da Xata. Não se trata, porém, de nenhum erro gramatical. Quando utilizamos a denominação "...o Anapolina...", estamos empregando a figura de linguagem chamada "Silepse de Gênero", em que o artigo masculino concorda com a palavra "time". Futebol também é cultura!
Fotos Historicas
Os primeiros passos: Após sucessivas reuniões, de que participavam os Puglisi, José Elias, Odir da Costa Ferreira, José Abdalla, Edson Hermano, João Asmar e outros, decidiu-se que as cores do novo clube seriam as mesmas do antigo Anápolis Sport, calções brancos e camisas vermelhas, e elegeu-se a seguinte diretoria, que tomou posse a 1º de fevereiro de 1948: Presidente: Gisberto Ferraresi; Vice-Presidente: José Elias Isaac; 2º Vice: Moisés Roriz Filho; Secretário: João Pedro Neto; 2º Secretário: Ângelo Carnielo; Diretor de futebol: Edson Ermano. No dia 18 de Abril de 1948, estreou a Associação Atlética Anapolina contra o Ferroviário Esporte Clube de Araguari. A RUBRA venceu a primeira partida de sua história pela contagem de 3 x 2, com gols de Júlio, Leônidas e Picum. A primeira escalação da Anapolina foi esta: Juca, Petrônio e Tatu; Arnaldo, Iberê e Zê Lemes; Alípio (Luizinho), Júlio, Juvenal, Picum e Leônidas. Em 1949, a Anapolina sagrou-se a primeira campeã do certame anapolino, e repetiu o feito por mais três vezes consecutivas. Em 1951, a Anapolina tinha o melhor e mais forte elenco da cidade, e possivelmente do Estado; era um time imbatível no Centro-Oeste.
O Nome Feminino: A Anapolina é um clube cujo nome é feminino, como são também, por exemplo a Ponte Preta de Campinas, a Internacional de Limeira e a Portuguesa de São Paulo. Desde a sua fundação, a Associação Atlética Anapolina é conhecida no futebol goiano pelo seu gênero feminino de tratamento, ou seja, todos a conhecem por "...a Associação...", "...a Rubra...", "...a Xata...", "...a Anapolina...", etc. Porém, não se sabe bem o motivo, a crônica esportiva de outros estados (principalmente a paulista e a carioca) têm a mania de denominar o clube de "...o Anapolina...", prática essa que causa uma profunda irritação nos torcedores da Xata. Não se trata, porém, de nenhum erro gramatical. Quando utilizamos a denominação "...o Anapolina...", estamos empregando a figura de linguagem chamada "Silepse de Gênero", em que o artigo masculino concorda com a palavra "time". Futebol também é cultura!
Fotos Historicas
0 comentários:
Postar um comentário